terça-feira, 28 de outubro de 2008

Globalização


Eu hein!?
Alguém sabe explicar como este blog ficou tão globalizado?
Será que uma combinação improvável o projetou no google.com?
Segue o enigma...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ipê roxo




Tem um ipê roxo na janela do meu quarto.
E o dia hoje amanheceu tão lindo, que nem pareceu segunda.


Eu amo a primavera.




sexta-feira, 24 de outubro de 2008

As músicas e eu...

Acontece sempre comigo. Tô eu vivendo a minha rotina deliciosa de sempre (é, eu amo rotina, confesso) e toca AQUELA música. O mundo pára. Naqueles 2, 3 minutos somos só eu e a música...

Não é sempre a mesma música não... É a do momento. Aquela combinação de notas traduzidas por instrumentos adicionadas a uma letra que traduzem exatamente uma fase da minha vida.

E aconteceu hoje de manhã.

"E se eu não voltar, não vá se preocupar
Todo mundo tem direito de mudar
...
E eu não voltei porque agora eu sei
Naquele papel eu ia pro pinel
E se alguém disser que eu me desmontei
Sou dono de mim e faço o que quiser"

Minha vida tá um stress danado. Mesmo assim fui capaz de sentir meu coração sambar por três minutos diante dessa música, que se chama Que Bandeira é bem alegrinha e perfeita pra retratar minha fase reflexiva pós-depressão enquanto me deleito ao vislumbrar a possibilidade de viver com muito, muito prazer.

O gostoso desse movimento é construir sua própria biografia musical. Tenho músicas pra cada momento que já vivi. Quando escuto Aerosmith, por exemplo, volto a ter 13 anos, sentada no muro com o "disc man" no último volume. Alanis me teletransporta aos 16. Isn't ironic? Rs... Mas é ou não é um jeito delicioso de dar uma espiadinha pro passado, de vez em quando?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quando uma imagem fala mais....



Cansei!

Depois de dois dias de imersão em livros e computador consegui adiantar um bom tanto meu trabalho, mas o bônus foi uma dor nas costas daquelas! Não foi surpresa quando corpitcho desabou no sofá hoje a tarde... Então parei de lutar e me presenteei com um merecido cochilo.

Baterias recarregadas pra mais uma noite loooonga, muiiiito looonga...

domingo, 19 de outubro de 2008

Felicidade...


Os últimos dias foram perfeitos.

Sexta-feira conheci uma porção de pessoas lindas. E senti meu coração agradecer ao universo pela sorte de ter ao meu lado gente que transborda beleza e delicadeza, nas palavras e no olhar.

Ainda na sexta fui ao show do Camelo. Não tenho palavras pra descrever. Fiquei em alfa... É transcendental a minha ligação com a sua arte. Meus ouvidos foram inundados de música da melhor qualidade, e seu repertório é o meu coração que canta... Camelo é a minha alma traduzida em letra e música.

Sábado fui ao cinema e assisti La faute à Fidel (A culpa é do Fidel)... Filme que queria ver há um tempão, mas só agora coloquei como prioridade. Se eu fosse cineasta faria filmes como esse. Inteligente, leve, cult, retrô, divertido. Tudo de bom. Se você ainda não assistiu, assista.

Pra encerrar com chave de ouro, um bate papo gostoso com minha mãe neste domingo de manhã... Pra matar a saudade, fofocar, pedir colo, pedir conselho, rir, chorar, relembrar, brincar. Preciso de mais?

O melhor de tudo isso está sendo me reencontrar. Confesso que fiquei com medo de ter me perdido. Felizmente não. Minha essência continuava ali, só esperando uma brecha pra dar as caras novamente. É bom estar comigo novamente...

Agora, tenho uma monografia pra terminar. Não tenho do que reclamar... Tenho uma cachorra fiel que permanecerá deitada nos meus pés até que eu conclua alguns itens sobre as "relações coercitivas nos relacionamentos amorosos". Tema pesado, difícil, cansativo... Eu juuuuuuro que meu próximo trabalho será sobre felicidade!

"Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom..."

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sobre as dores dos outros...

Como pode a dor do outro doer na gente?

Eu sempre fui uma pessoa naturalmente empática... Empatia, por definição, é a "tendência para sentir o que sentiria caso estivesse vivenciando a situação e circunstância experienciadas por outra pessoa". Trocando em miúdos, a vida toda eu me coloquei no lugar dos outros e conseguia sentir e viver quase que como sendo uma experiência minha as suas alegrias, dores e amores.

Eu nunca precisei passar por treino algum para aprender essa capacidade de me colocar no lugar de outra pessoa (como alguns dos meus colegas de profissão)... Eu sou e sempre fui assim. E vc sabe, é muito cômodo quando você tem algo tão seu, fluindo perfeitamente com sua profissão e em harmonia com o mundo que te rodeia. Eu andava por aí contente e feliz achando que carregava comigo uma graaaande qualidade.

Até que outro dia fiquei mal. Tão mal, tão mal que tive que aprender a ser menos empática... Como assim? Soou tão estranho como se me pedissem para jogar parte de um tesouro fora. Mas de repente você se dá conta que não tem outro jeito senão cuidar de você mesma e deixar um pouquinho o outro de lado, senão tuas próprias feridas não teriam as condições necessárias para cicatrizar... Ou eu cuidava de mim, ou seria sucumbida pela dor e sofrimentos alheios. Estou cuidando de mim.

Ainda soa estranho. Não me tornei egoísta, não me tornei insensível. Ainda vou sentir muito se você me trouxer uma notícia triste e posso chorar de emoção se for o caso. Mas tem me feito bem e estou muito melhor.

É preciso equilíbrio em TUDO nessa vida.

Sou grata pela dádiva de poder continuar aprendendo, sempre.